INTRODUÇÃO
Um número expressivo de pessoas formulam seus objetivos direcionados a granjear conhecimentos e bens matérias. Notadamente pelo tempo dedicado a consecução desses objetivos, muitas vezes, a duras penas, consegue auferir o êxito ao que se propuseram alcançar. No entanto, apesar de muitos terem informação de que tudo na vida depende de um punhado expressivo de habilidade ao tocante ao relacionamento interpessoal, nem sempre dedicaram a devida atenção a este conceito.
Por vezes, alguns indivíduos até chegaram a se fazerem presentes em algumas palestras, leram e/ou escutaram algo que trate do tema, mas sem, no entanto, se dedicar com afinco a habilidade que este condicionamento requer. Por tais motivos não conseguiram o sucesso almejado. Ademais porque lhe faltou ganhar aprendizado e discernimento nos quesitos: empatia, poder de convencimento, poder de influenciar pessoas, assim como “aptidão” para se envolver em debates, solucionar embates, problemas e tantos outros impasses que ocorre no cotidiano da vida profissional e em particular do indivíduo.
Mediante estudo que norteou em uma estatística efetuada com pessoas notáveis nos EUA, no século passado o escritor Napoleon Hills mencionou em seu livro A lei do triunfo (1930) que o ponto mais apreciável, expressivo e relevante ao “triunfo” de qualquer sujeito, se prende na capacidade e habilidade de se envolver e administrar os relacionamentos interpessoais.
É preciso entender que para adquirir maestria em se relacionar com o outro, é imprescindível adquirir tanto a prática da boa comunicação verbal quanto da comunicação corporal. Nesse sentido a comunicação verbal precisa ser desenvolvida nos seus sentidos: o de saber ouvir e em falar com desenvoltura. A segunda por meio da percepção, ao que conserte a elaboração da leitura corporal, bem como se expressar com diligência os seus próprios sinais corporais. O passo seguinte compete em coordenar com harmonia estas formas de comunicação.
Muita gente tem em mente que no momento em que se definir manter um bom relacionamento individual ou social conseguirá sem maiores dificuldades. Porém ocorre que estas pessoas apenas passam a representar aquilo que realmente não advém do seu eu. E com isto, carregando pouca ou muita artificialidade e até contradições, impedindo desta forma de conseguir suas pretensões. Por mais habilidosos que sejam só conseguiram ser apreciados durante os primeiros momentos, porém no decorrer dos contatos, as atitudes respaldadas na representação tenderam a se desmoronar.
Para facilitar o mais amplo entendimento com propriedade como adquirir um relacionamento afetuoso, agregador e continuo, seguem algumas sugestões para sua avaliação:
- Dispensar a condigna atenção para as pessoas que se relacionam ou se dirigem a si;
- Evitar interromper o indivíduo enquanto ele está falando;
- Não se deve falar tudo o que o que pensa, já que nem sempre o que é dito expressa as reais intenções, tampouco os ouvintes conseguem interpretar com precisão às colocações. Certo é que, independente do número de espectadores, se torna difícil analisar o Momento oportuno e adequado do uso do verbo que se propõe externar;
- Impor ideias, é uma atitude geralmente associada à arrogância, por isso, deve-se ter muita atenção com o a tonalidade e sonoridade da voz;
- Otimismo, quando não é procedente de deslumbramento é sempre bem apreciado. Fora desta condição, deve-se dispensar a devida atenção para não se perder a referência da realidade;
- Não se deve macular a imagem de ninguém, principalmente, diante da ausência de quem se reporta. Para muitos cidadãos, essa postura é considerada incorreta ou imoral, tendo em vista que a pessoa a quem se reporta não se faz presente. Ademais o ouvinte poderá temer que tal conduta difamatória em algum momento, também poderá recair sobre ele próprio, ou, até mesmo, que o sujeito quem fala, ao tecer esse comentário, pretenda se promover diante da desgraça do outrem;
- Não contestar de imediato as ideias que divirjam das suas. É recomendável esperar a ocasião certa a para encaixar as próprias pretensões sem provocar descontentamento. Neste momento é necessário usar da paciência e contenção do ego.
- Evitar se autopromover direta e o indiretamente, pois assim procedendo estará anulando as próprias capacidades, em razão da expressão da vaidade do ego e ingenuidade.
- Ser sempre cordial e educado com todas as pessoas, de todos os níveis sociais, como muito bem expressa os ensinamentos do dito popular, “se queres conhecer um individuo, procure verificar como ele trata as diversas pessoas.”;
- Sempre que possível, ser uma pessoa modesta, mas sem ser submissa;
- Tentar manter dentro do possível o “riso nos olhos”. Tendo em vista quando os olhos riem toda fisionomia acompanha;
- Evitar se expressar quando estiver ansioso ou nervoso. Diante dessa situação, deve-se buscar a tranquilidade e a relaxação, só quando estiver em um estado normal, pode-se fazer o uso da palavra com a extensão que for necessária;
- É prudente ser tolerante, pois quem não sabe tolerar, não consegue aprender a amar. E o amor é o estandarte para ser hasteado em todas as ocasiões;
- Os indivíduos que conseguem manter um bom relacionamento, tendenciarão a serem mais felizes ao ponto de transferirem esta felicidade ao meio.
Diante dos aspectos mencionados é improvável que um executivo possa objetivar êxito em sua carreira profissional, se não mantiver pelo menos um razoável relacionamento com as pessoas em seus diversos contatos.
COMO SER EMPÁTICO NOS RELACIONAMENTOS
A pessoa empática é dotada de por compreensão emocional com demonstrações de simpatia, afeição e afinidade, ou seja, é alguém capaz de Sentir e compartilhar emoção com os outros se colocando no lugar destes, Sem abrir mão de suas próprias convicções. A empatia também é uma condicionante da habilidade no relacionamento.
O ser empático também pode ser entendido como aquele indivíduo que possui o discernimento de perceber o outro com intento à compreensão de seus sentimentos e perspectivas, utilizando-se dessa mesma compreensão para orientar suas ações.
Saber ouvir é outra virtude que revela empatia, a qual possibilita criar habilidade com a palavra, ou seja, melhor desenvoltura discursiva. Dentro desse contexto, pode-se falar tudo o que for necessário, até mesmo para fins de correção, desde que utilize os termos certos, no momento adequado, com harmonia, serenidade e de amor.
É aconselhável, ao pretender realizar alguma afirmação, elaborar a proposição em forma de indagação, com a finalidade de incutir no o outro a ideia que se pretende defender, deixando que o mesmo responda os questionamentos, para, então, chegar às mesmas conclusões. Por conseguinte, outra abordagem efetiva, caso a primeira não surtar efeito, se encerra em simplesmente aceitar a opinião do outro, mesmo que não a acate totalmente, mas através de um diálogo, evitando-se pronunciar termos como “discordo”, é prudente apresentar o seu ponto de vista, tentando, de certa forma, aliar o que pensa às ideias expostas pelo interlocutor.
Quando realmente se tem a habilidade e harmonia na comunicação consegue-se reverter uma situação polêmica em amistosa. Deste modo, evitando Portanto, evitar ser o “dono da verdade”. Portanto, em qualquer interação, é aconselhável procurar, de alguma forma, identificar coisas em comum com interlocutor, com propósitos a criar ideia de mesma identidade e sensação de compreensão mútua, tais como, mesmo time de futebol, religião, cultura ou experiências profissionais, a defender do interlocutor e contexto.
O verdadeiro líder deverá ser um sujeito empático em todos os âmbitos que a hierarquia exigir, tanto no que se refere ao relacionamento interpessoal quanto em uma reunião de negócio e formação de pessoas, ou, até mesmo ao ministrar uma palestra. Assim, reafirma que a empatia é a principal condicionante que confere a habilidade diante da comunicação verbal e não verbal.
Todo gestor, que deseja galgar êxitos, precisa dominar a arte da comunicação com ênfase no desenvolvimento da empatia, tendo em vista que o mundo está fundado nos ciclos da globalização, e, por isso, os costumes devem ser sempre readequados.
Conclui-se que o uso do condicionamento no desenvolvimento da empatia é uma ferramenta indispensável para se obter sucesso em todas as formas e meios de comunicação. Considerando que os seres humanos são seres sociais e todos têm a capacidade de desenvolver empatia. Ela é uma habilidade e, como qualquer habilidade, a empatia pode ser cultivada por meio de esforços em trabalhar suas diversas condicionantes, notadamente, o desenvolvimento de inteligência emocional.
RESISTÊNCIA EMOCIONAL
A resistência emocional advém dos sentimentos e dos hábitos, ao ponto de se transformar em paradigmas.
Um gestor bem credenciado terá que se desprender de posicionamentos resistentes, pois, diante de qualquer situação que se apresente, é prudente fugir de concepções pré-estabelecidas e passar a analisar com maior abrangência cada situação, a partir do conceito do “aqui e agora” e agindo desta forma de modo flexível.
O executivo talentoso faz bom uso da sua flexibilidade, tanto em uma rodada de renegociação comercia diante de um impasse, principalmente assim como em reunião com participação de um número elevado de componentes, quanto em diversas situações.
Os gestores que detém cargos elevados, em qualquer segmento, seja público ou privado, precisam ter em mente que pensamentos e atitudes resistentes durante o diálogo ou debate denotam: egoísmo, ego inflado, orgulho e baixa autoestima, os quais dão conotação de um indivíduo arrogante e antipático, sendo, proeminentemente, causadora de discórdia, desentendimentos e conflitos.
Os líderes precisam entender que as conquistas dependem de expressiva aptidão, devendo usar como referência os diplomatas, os representantes comerciais e os embaixadores, os quais, por mais que sejam pessoas altamente habilidosas na resolução de conflitos, tiveram que estudar por longos anos sobre os mais elevados conceitos harmônicos para, assim, alcançarem o cargo de expressivo destaque e distinção.
Com fundamento nesta descrição observa-se, que por vezes um executivo habilidoso é contratado para liderar uma empresa ou instituição de determinado segmento, sem, no entanto deter, conhecimento técnico e mesmo assim consegue ser bem sucedido. Apesar de ressaltar que conhecimento específico em algum setor é fato de relevante importância, mas não é um caso imprescindível para que possa obter o êxito, sem o referido conhecimento técnico.
PENSAMENTOS SOBRE RELACIONAMENTO
Quando desejares de fato conhecer uma pessoa observe a forma que ela trata o outro. JSF
O hábito de intimidar os outros demonstra carência de segurança. JSF
Toda resistência interior representa negatividade, não ofereças endurecimento a vida. JSF
Quando entenderes que atitudes flexíveis sinaliza força interior, e inflexíveis sinaliza fraqueza, irás trabalhar para alterar as atitudes resistentes. JSF
Seja qual for o relacionamento que você atraiu para dentro de sua vida, numa determinada época, ele foi aquilo de que você precisava naquele momento. Deepak Chopra
Questionar nossas limitações é o que derruba as muralhas da vida – nos negócios, nos relacionamentos, entre países. Creio que todo o progresso humano é precedido por novas perguntas. Anthony Robbins